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Cubano é preso no ES suspeito de chefiar quadrilha especializada em adulteração de azeites

Na operação, foram apreendidos mais de três mil frascos. Segundo a polícia, o que era vendido como azeite de oliva extravirgem, era, na verdade, óleo de soja.

A Polícia Civil do Espírito Santo, por meio da Delegacia de Defesa do Consumidor (Decon), desarticulou uma organização criminosa especializada na adulteração de azeites de oliva. A estimativa é que o crime tenha provocado um prejuízo de R$ 20 milhões aos cofres públicos. O suspeito de chefiar o esquema, um cubano, foi preso em cumprimento de mandado de prisão temporária nesta quarta-feira (11).

Na operação, foram apreendidos mais de três mil frascos. Segundo a polícia, o que era vendido como azeite de oliva extravirgem, era, na verdade, óleo de soja.

Mais de mil frascos foram apreendidos pela polícia — Foto: Reprodução/ TV Gazeta

Mais de mil frascos foram apreendidos pela polícia — Foto: Reprodução/ TV Gazeta

Os produtos apresentavam rótulos de dez supostas marcas e estavam sendo comercializados em estabelecimentos da Grande Vitória e do interior do Estado.

De acordo com as investigações, cinco marcas eram de empresas com sede em Vila Velha e Cariacica. A polícia descobriu o esquema, principalmente, porque os frascos eram comercializados em preços considerados mais baixos que o normal.

“Cerca de dez marcas circulavam no estado com possibilidade de adulteração. O Ministério da Agricultura realizou operações e retirou algumas delas. O Procon Estadual, a Delegacia do Consumidor retiraram outros. Nós aprofundamos a investigação junto à Secretaria da Fazenda (Sefaz) e identificamos que quatro empresas teriam sede aqui no estado. Essas empresas, além de supostamente adulterarem o produto, eram responsáveis pelo não recolhimento de ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços], causando um prejuízo de quase R$ 20 milhões ao erário do estado”, disse o delegado Eduarco Passamani.

Além do homem preso, outras pessoas também são investigadas pelo crime. “Os outros quatro responsáveis tiveram passaportes recolhidos, estão impedidos de deixar o país”, explicou.

Também foram apreendidos celulares, notebooks, computadores e carimbos da empresa.

Agora, a investigação apura se os estabelecimentos que vendiam os azeites eram vítimas ou coniventes com a organização criminosa.

matéria fonte: https://g1.globo.com/es/espirito-santo/noticia/2020/11/12/cubano-e-preso-no-es-suspeito-de-chefiar-quadrilha-especializada-em-adulteracao-de-azeites.ghtml

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