Por Jorge Enrique Pereira Benitez – Consultor Internacional
O Brasil é atualmente um dos dez maiores mercados mundiais para o negócio da azeitona. Esta realidade é o resultado de uma evolução do consumo na última década que passou de 142 mil toneladas em 2010 para 227 mil toneladas em 2020, o que representa um crescimento de 60% nas compras de azeitonas e azeites.
Pelas características de consumo e produção, quase todo esse crescimento é coberto por importações. Entre os maiores consumidores mundiais, o outro país com as mesmas características são os Estados Unidos, que no mesmo período aumentaram suas compras em 36,2%. Quer em azeite quer em azeitonas de mesa, este país é atualmente o maior importador mundial com 538 mil toneladas (146 mil de Azeitonas e 392 mil de Azeite).
No último ano (agosto de 2019 a julho de 2020) o Mercado Internacional teve uma queda nas importações, que no caso das Azeitonas de Mesa foi de 5%.
A maior parte dos países importadores reduziu suas compras, Estados Unidos 14,7%, Austrália 11,7% e o Brasil manteve a tendência de alta em 6,5%. Sem dúvida, a pandemia COVID-19 têm sido o fator mais importante na vida do planeta desde março de 2020. Entre março-julho de 2020, o comércio de azeitonas de mesa foi reduzido globalmente em 13,7%, em comparação com o mesmo período do ano passado, principalmente nos Estados Unidos (30,2%), enquanto o Brasil aumentou suas compras em 2,8%.
Em relação ao azeite, no último ano, as importações do Brasil foram 101,6 mil toneladas (16,5% superior a 2019) e 50,76 mil toneladas desde o início da pandemia, (18,5% superior à mesma Período de 2019).
Todos esses números mostram o mercado brasileiro de Azeitonas de Mesa e Azeite como o de maior expansão global da última década e com taxas de crescimento superiores às dos demais grandes importadores.
O comportamento do consumidor brasileiro durante a pandemia COVID-19 não se alterou, sendo o que mais cresceu no período (março a julho de 2020), em contraste com a redução ocorrida em outras partes do mundo.
A fidelidade aos produtos derivados da oliveira é o maior patrimônio que o mercado brasileiro possui, tornando-se fundamental informação e capacitação do consumidor, maior controle para manter a qualidade do produto que é comercializado, e os maiores desafios da rede comercial do país. As importações de azeitona de mesa da safra passada provêm principalmente da Argentina (58,7%), complementadas pelo Egito (29,5%), Peru (7,4%) e Espanha (6,1%)
O azeite vem principalmente da União Européia (81,3%), feito em Portugal (58,8%), Espanha (16,1%), Itália (5,5%) e Grécia (0,8%). Os 18,8% restantes são importados da Argentina (9,9%), Chile (7,4%) e Tunísia(1,2%).
Do todas das importações, 85,5% provém da categoria de azeites virgens, 14% azeites e os restantes 0,5% de azeites de bagaço.
Fonte: Conselho Oleícola Internacional e dados próprios (Importações Mercado Brasileiro – Mil Toneladas)
Em 2019, a edição de "A Olivicultura Internacional", foi lançada em português. Um manual sobre Olivicultura Internacional, criado pelos consultores internacionais Juan Villar e Jorge Enrique Pereira Benitez, Difusão histórica, Análise Estratégica e Visão Descritiva disponível de forma on-line no site
https://www.juanvilar.com/project/a-olivicultura-internacional-difusao-historica-analise-estrategica-e-visao-descritiva/ .
ACTUALIDAD DEL MERCADO BRASILEÑO DE ACEITE DE OLIVA Y ACEITUNA DE MESA
Jorge Enrique PEREIRA BENITEZ - Consultor Internacional
Brasil actualmente es uno de los diez mayores mercados mundiales del negocio olivícola. Esta realidad es el resultado de una evolución del consumo en la última década que de 142 mil toneladas en 2010 creció a 227 mil toneladas en 2020, lo que representa un crecimiento de 60% de compras de aceitunas y aceites de oliva.
Dadas las características de consumo y producción, casi la totalidad de este crecimiento es cubierto con importaciones. Entre los mayores consumidores mundiales, el otro país que tiene las mismas características, es Estados Unidos, que en el mismo período incrementó sus compras en 36,2%. Tanto en aceite de oliva como aceituna de mesa este país es en la actualidad el mayor importador mundial con 538 mil toneladas (146 mil de Aceituna de Mesa y 392 mil de Aceite de Oliva).
En el último año, (agosto 2019-julio 2020) el Mercado Internacional ha tenido una baja en las importaciones, que en el caso de Aceituna de Mesa ha sido del 5%. La mayoría de los países importadores han disminuido sus compras, Estados Unidos 14,7%, Australia 11,7% mientras que Brasil ha mantenido su tendencia creciente en un 6,5%. Indudablemente la pandemia COVID-19 ha sido el factor más importante en la vida del planeta desde Marzo de 2020. Entre Marzo-Julio 2020 el comercio de aceituna de mesa se ha reducido a nivel global en un 13,7%, en comparación a igual período de año anterior, principalmente en Estados Unidos (30,2%), mientras que Brasil ha crecido 2,8% sus compras.
Respecto al aceite de oliva en el último año las importaciones de Brasil fueron de 101,6 mil toneladas (16,5% superiores a 2019) y 50,76 mil toneladas desde el inicio de la pandemia, (18,5% superiores al mismo período de 2019).
Todas estas cifras muestran al mercado de Aceitunas de Mesa y Aceite de Oliva de Brasil como el de mayor expansión mundial en la última década y con tasas de crecimiento superiores al resto de los grandes importadores.
El comportamiento del consumidor Brasileño durante la pandemia COVID-19 no se ha visto alterado, y es el de mayor crecimiento en el período (Marzo-Julio 2020), en contraposición a la reducción que se ha dado en otras partes del mundo.
La fidelización a los productos derivados del olivo, es el mayor patrimonio con el que cuenta el Mercado de Brasil, volviéndose imprescindible la información y formación del consumidor, el aumento de la fiscalización para mantener la calidad del producto que se comercializa, Y los mayores desafíos de la cadena comercial en el país.
Las importaciones de Aceituna de mesa de la última campaña proceden mayormente de Argentina (58,7%), complementadas por Egipto (29,5%), Perú (7,4%) y España (6,1%). El Aceite de Oliva procede mayormente de la Unión Europea (81,3%), elaborado en Portugal (58,8%), España (16,1%), Italia (5,5%) y Grecia (0,8%). El 18,8% restante es importado de Argentina (9,9%), Chile (7,4 %) y Túnez (1,2%).
El 85,5% del total de las importaciones son de la categoría aceites de oliva vírgenes, 14,0% de aceites de oliva y el 0,5% restante de aceites de orujo de oliva.
Fuente: Consejo Oleícola Internacional y datos propios (Importaciones Mercado Brasileiro – Mil Toneladas)
En 2019, se lanzó la edición de “Olivicultura Internacional” en portugués. Un manual sobre Olivicultura Internacional, elaborado por los consultores internacionales Juan Villar y Jorge Enrique Pereira Benitez, Diffusion Hustorica, Análisis Estratégico y Visión Descriptiva disponible en línea en el sitio web .